"Bam~bam"
-Sai da frente!

Assim é o dia-a-dia nas cidades grandes. Ruas estreitas por onde passam todos os estilos de pessoas, sempre com pressa, os olhos sempre mirando o horizonte, sempre o fim do caminho, mas nunca o percurso. Será que o caminho não é mais gratificante do que a chegada?
Essa pergunta percorre o pensamento de poucos, porém pode mover grandes ações. Se é no caminho que existe a potencia de toda a vida, porque é na chegada que todos miram seus olhares?

A cada passo que damos estamos construindo o ponto final, a cada curva que seguimos seguir estamos modulando uma nova estrada. Se pensarmos assim, o final não seria algo que não existe?

Pense na vida. Quantas vezes fazemos planos, criamos metas, e a vida simplesmente muda a rota? Será que não é um sinal de que o que marcamos como prioridade, não passa de coisas fúteis ou que apenas aumenta o nosso ego?

Não acredito que fazer planos seja um erro, mas muitos ao criarem esquecem de perceber as nuancias que a vida trás a cada dia, e esquece de olhar os pequenos sinais, ou as pessoas que passam na vida.

Ja andou em uma rua lotada, como no centro do Rio ou de São Paulo e reparou nas pessoas? Conseguimos contar nos dedos aquelas que não estão com pressa, olhando para o chão, ou falando no telefone, ou ainda mais, olhando para a fente mas não enchergando nada a sua volta.

A sociedade evolui, cada vez mais tecnologias surgem para encurtar distâncias, aproximar fronteiras, mas ao mesmo tempo as pessoas se isolam, procuram se comunicar por meios digitais, estamos perdendo os contatos. Quem hoje em dia escreve um bilhete? A emoção de recebe-lo ainda supera uma caixa de e-mail lotado.

A segunda maior doença mundial é a depressão. Já se perguntou porquê? A solidão tem preenchido a existencia, estar no meio de milhões é o mesmo que esta em um quarto isolado. Cada um se preocupa consigo mesmo e com aquilo que pode lhe interessar. Se o interesse não estiver no alcance é deixado de lado, como as pessoas.

Não acredito que o mundo esteja perdido, nem que não tenha solução. O que me assusta é onde podemos chegar com as escolhas que estamos tomando, com aquilo que estamos construindo agora.
 
 
 

-------------------Tradução~~ --------------


So is the day to day in the big cities. Narrow streets where passing all styles of people, always in a hurry, the eyes always aiming the horizon, where the end of the road, but never the way. Is that the path is no more rewarding than the arrival?
This question through the thought of a few, but can move large actions. If there is no way that the potency of all life, because it is on arrival that all target their looks?

Every step we are building the end point, each curve we follow are modulating a new road. If you think so, the final would not be something that doesn't exist?

Think about life. How many times we create goals, plans, and life simply changes the route? Will is not a sign that what we as a priority, not just things futile or only increases our ego?

I do not believe that making plans is a mistake, but many forget to realize when they create the nuancias that life back every day, and forgot to look at the small signs, or people who pass in life.

You walked into a crowded street, in downtown Rio or Sao Paulo and noticed in people? We count on the fingers of those who are not in a hurry, looking to the ground, or talking on the phone, or even more, looking for sbatella but not enchergando nothing to his back.

Society is changing, increasingly technologies emerge to shorten distances approximate boundaries, but at the same time people isolate, seek to communicate through digital means, we are losing the contacts. Who today writes a ticket? The thrill of receiving it even surpasses a crowded e-mail box.

The second largest global disease is depression. Ever wondered why? Loneliness has filled the existence, being in the middle of millions is the same as this in an isolated room. Each one is concerned with yourself and with what may be of interest to you. If the interest is not in the range is left aside, as people.

Don't believe the world is lost, or that has no solution. What scares me is where we can reach with the choices that we're taking what we are building now.